- É proibido trânsito de automóveis nos centros históricos de várias cidades. Transitando-se somente a pé, de bicicleta ou de motocicletas.
- Em alguns supermercados o consumidor recebe uma máquina de leitura de código de barras portátil, que é utilizada cada vez que o cliente põe um produto no carrinho de compras. Esta máquina faz automaticamente a soma da compra, e ao final, o caixa não confere produto por produto, apenas cobra aquilo que a máquina está mostrando no visor. É o voto de confiança no cidadão.
- A nota de euro mais baixa é de 5, portanto, para a grande maioria das pequenas compras do quotidiano utilizam-se moedas.
- Em um ponto na fronteira da França com a Itália, há túnel tão extenso que o motorista permanece aproximadamente trinta minutos dentro da montanha.
- Italianos de modo geral não falam inglês, mas falam francês ou espanhol.
- Italianos dizem "tchau" ao encontrar alguém.
- Italianos comem pizza "dobrada" como sanduíche pelas ruas.
segunda-feira, 28 de junho de 2010
sexta-feira, 23 de abril de 2010
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é um índice que serve de comparação entre os países, com objetivo de medir o grau de desenvolvimento econômico e a qualidade de vida oferecida à população. Este índice é calculado com base em dados econômicos e sociais. O IDH vai de 0 (nenhum desenvolvimento humano) a 1 (desenvolvimento humano total). Quanto mais próximo de 1, mais desenvolvido é o país. Este índice também é usado para apurar o desenvolvimento de cidades, estados e regiões.
O índice foi desenvolvido em 1990 pelos economistas Amartya Sen e Mahbub ul Haq, e vem sendo usado desde 1993 pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento no seu relatório anual.
Todo ano, os países membros da ONU são classificados de acordo com essas medidas.
No cálculo do IDH são computados os seguintes fatores: educação (taxas de alfabetização e escolarização), longevidade (expectativa de vida da população) e renda (PIB per capita).
Índice de educação: Para avaliar a dimensão da educação o cálculo do IDH considera dois indicadores. O primeiro, com peso dois, é a taxa de alfabetização de pessoas com 15 anos ou mais de idade — na maioria dos países, uma criança já concluiu o primeiro ciclo de estudos (no Brasil, o Ensino Fundamental) antes dessa idade. Por isso a medição do analfabetismo se dá, tradicionalmente a partir dos 15 anos. O segundo indicador é a taxa de escolarização: somatório das pessoas, independentemente da idade, matriculadas em algum curso, seja ele fundamental, médio ou superior, dividido pelo total de pessoas entre 7 e 22 anos da localidade. Também entram na contagem os alunos supletivo, de classes de aceleração e de pós-graduação universitária, nesta área também está incluído o sistema de equivalências Rvcc ou Crvcc, apenas classes especiais de alfabetização são descartadas para efeito do cálculo.
Longevidade: O item longevidade é avaliado considerando a esperança de vida ao nascer. Esse indicador mostra a quantidade de anos que uma pessoa nascida em uma localidade, em um ano de referência, deve viver. Ocultamente, há uma sintetização das condições de saúde e de salubridade no local, já que a expectativa de vida é fortemente influenciada pelo número de mortes precoces.
Renda: A renda é calculada tendo como base o PIB per capita (por pessoa) do país. Como existem diferenças entre o custo de vida de um país para o outro, a renda medida pelo IDH é em dólar PPC (Paridade do Poder de Compra), que elimina essas diferenças.
Classificação de acordo com o IDH:
Quando o IDH de um país está entre 0 e 0,499, é considerado baixo – país de desenvolvimento baixo (subdesenvolvido)
Quando o IDH de um país está entre 0,500 e 0,799, é considerado médio – país de desenvolvimento médio (em desenvolvimento)
Quando o IDH de um país está entre 0,800 e 0,899, é considerado elevado – país de desenvolvimento alto (em desenvolvimento)
Quando o IDH de um país está entre 0,900 e 1, é considerado muito elevado – país de desenvolvimento muito alto (desenvolvido)
De acordo com dados de 2007 (publicados em 2009), o IDH do Brasil é 0,813. Embora apresente deficiências no sistema educacional, o IDH do Brasil é considerado de médio para alto, pois o país vem apresentando bons resultados econômicos. A expectativa de vida em nosso país também tem aumentado, colaborando para o índice. Na área de educação, o Brasil tem melhor desempenho que a média mundial e regional. No relatório 2007, o país ficou com um índice de alfabetização adulta de 88,6%. Na área de longevidade, o Brasil vem conquistando grandes avanços nos últimos anos. A expectativa do Brasil é, atualmente, de 72,4 anos. Por fim, também a renda influi no cálculo do desenvolvimento humano, sendo no que o Brasil mais precisa melhorar. O último relatório das nações unidas apresenta um PIB per capita (PPC) de US$ 8,402.
Colocação no Ranking de IDH de alguns países:(Dados referente a 2008 divulgados no PNUD de 2009)
1º - Noruega - 0,971 2º - Austrália - 0,970 3º - Islândia - 0,969 4º - Canadá - 0,966 5º - Irlanda - 0,965 6º - Países Baixos - 0,964 7º - Suécia - 0,963 8º - França - 0,961 9º - Suíça - 0,960 10º - Japão - 0,960 13º - Estados Unidos - 0,956 75º - Brasil - 0,813
O índice foi desenvolvido em 1990 pelos economistas Amartya Sen e Mahbub ul Haq, e vem sendo usado desde 1993 pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento no seu relatório anual.
Todo ano, os países membros da ONU são classificados de acordo com essas medidas.
No cálculo do IDH são computados os seguintes fatores: educação (taxas de alfabetização e escolarização), longevidade (expectativa de vida da população) e renda (PIB per capita).
Índice de educação: Para avaliar a dimensão da educação o cálculo do IDH considera dois indicadores. O primeiro, com peso dois, é a taxa de alfabetização de pessoas com 15 anos ou mais de idade — na maioria dos países, uma criança já concluiu o primeiro ciclo de estudos (no Brasil, o Ensino Fundamental) antes dessa idade. Por isso a medição do analfabetismo se dá, tradicionalmente a partir dos 15 anos. O segundo indicador é a taxa de escolarização: somatório das pessoas, independentemente da idade, matriculadas em algum curso, seja ele fundamental, médio ou superior, dividido pelo total de pessoas entre 7 e 22 anos da localidade. Também entram na contagem os alunos supletivo, de classes de aceleração e de pós-graduação universitária, nesta área também está incluído o sistema de equivalências Rvcc ou Crvcc, apenas classes especiais de alfabetização são descartadas para efeito do cálculo.
Longevidade: O item longevidade é avaliado considerando a esperança de vida ao nascer. Esse indicador mostra a quantidade de anos que uma pessoa nascida em uma localidade, em um ano de referência, deve viver. Ocultamente, há uma sintetização das condições de saúde e de salubridade no local, já que a expectativa de vida é fortemente influenciada pelo número de mortes precoces.
Renda: A renda é calculada tendo como base o PIB per capita (por pessoa) do país. Como existem diferenças entre o custo de vida de um país para o outro, a renda medida pelo IDH é em dólar PPC (Paridade do Poder de Compra), que elimina essas diferenças.
Classificação de acordo com o IDH:
Quando o IDH de um país está entre 0 e 0,499, é considerado baixo – país de desenvolvimento baixo (subdesenvolvido)
Quando o IDH de um país está entre 0,500 e 0,799, é considerado médio – país de desenvolvimento médio (em desenvolvimento)
Quando o IDH de um país está entre 0,800 e 0,899, é considerado elevado – país de desenvolvimento alto (em desenvolvimento)
Quando o IDH de um país está entre 0,900 e 1, é considerado muito elevado – país de desenvolvimento muito alto (desenvolvido)
De acordo com dados de 2007 (publicados em 2009), o IDH do Brasil é 0,813. Embora apresente deficiências no sistema educacional, o IDH do Brasil é considerado de médio para alto, pois o país vem apresentando bons resultados econômicos. A expectativa de vida em nosso país também tem aumentado, colaborando para o índice. Na área de educação, o Brasil tem melhor desempenho que a média mundial e regional. No relatório 2007, o país ficou com um índice de alfabetização adulta de 88,6%. Na área de longevidade, o Brasil vem conquistando grandes avanços nos últimos anos. A expectativa do Brasil é, atualmente, de 72,4 anos. Por fim, também a renda influi no cálculo do desenvolvimento humano, sendo no que o Brasil mais precisa melhorar. O último relatório das nações unidas apresenta um PIB per capita (PPC) de US$ 8,402.
Colocação no Ranking de IDH de alguns países:(Dados referente a 2008 divulgados no PNUD de 2009)
1º - Noruega - 0,971 2º - Austrália - 0,970 3º - Islândia - 0,969 4º - Canadá - 0,966 5º - Irlanda - 0,965 6º - Países Baixos - 0,964 7º - Suécia - 0,963 8º - França - 0,961 9º - Suíça - 0,960 10º - Japão - 0,960 13º - Estados Unidos - 0,956 75º - Brasil - 0,813
terça-feira, 6 de abril de 2010
Revolução Verde
Revolução verde refere-se à invenção e disseminação de novas sementes e práticas agrícolas que permitiram um vasto aumento na produção agrícola em países menos desenvolvidos durante as décadas de 60 e 70. Ela foi criada pela Fundação Rockefeller. O agrônomo da Fundação Rockefeller, Norman Borlaug, ganhou o Prêmio Nobel da Paz pelo seu trabalho.
Esse nome é derivado de grandes evoluções tecnológicas que favoreceram a mecanização e modernização de todo o processo produtivo agrícola, além dos implementos, foi implantada no campo uma série de técnicas de cultivo, utilização de insumos como defensivos, fertilizantes entre outros, sem contar o surgimento de plantas modificadas geneticamente imune de pragas e adaptadas aos mais distintos climas do mundo.
Após 1950, muitos países do mundo, incluindo o Brasil, introduziram a Revolução Verde, medida essa que tinha como único objetivo intensificar a oferta de alimentos. Apesar do emprego de diversas tecnologias que desencadeou um aumento na oferta de alimentos, a Revolução Verde não resultou em respostas positivas em relação à sua proposta inicial, seus objetivos são muito questionados.
Alguns críticos tem teses de que a Revolução Verde causou grandes impactos ambientais, como destruição de alguns nutrientes do solo pelos adubos usados em excesso, e até a poluição de rios: alguns fertilizantes escoam para os recursos hídricos, geralmente próximos,e isso faz-se propositalmente para ajudar na irrigação Os processos produtivos oriundos da revolução nunca obtiveram redução nos custos de produção. Antes deste processo de corrosão da agricultura camponesa, a produção baseava-se em insumos internos, e obtiam boa produtividade em solos bem manejados. A utilização de insumos externos (fertilizantes, biocidas) comprados a preços altíssimos, não só aumentou os custos de produção como o deixou extremamente endividado.As conseqüências do aumento significativo na produção de alimentos ocasionaram também um crescimento geométrico na fome.
Calcula-se que no mundo contemporâneo cerca de 2 bilhões de pessoas enfrentam diariamente o desprovimento total ou parcial de alimentos, o último corresponde àquelas pessoas que não ingerem a quantidade mínima de calorias diárias de 2.500 (calorias). Esse problema é conseqüência do “desvio” da produção, ou seja, os alimentos produzidos em países subdesenvolvidos não atendem, em muitos casos, o mercado interno e sim o mercado externo, direcionando para países desenvolvidos. Outro fator determinante é a produção de grãos usados para alimentar animais.
Esse nome é derivado de grandes evoluções tecnológicas que favoreceram a mecanização e modernização de todo o processo produtivo agrícola, além dos implementos, foi implantada no campo uma série de técnicas de cultivo, utilização de insumos como defensivos, fertilizantes entre outros, sem contar o surgimento de plantas modificadas geneticamente imune de pragas e adaptadas aos mais distintos climas do mundo.
Após 1950, muitos países do mundo, incluindo o Brasil, introduziram a Revolução Verde, medida essa que tinha como único objetivo intensificar a oferta de alimentos. Apesar do emprego de diversas tecnologias que desencadeou um aumento na oferta de alimentos, a Revolução Verde não resultou em respostas positivas em relação à sua proposta inicial, seus objetivos são muito questionados.
Alguns críticos tem teses de que a Revolução Verde causou grandes impactos ambientais, como destruição de alguns nutrientes do solo pelos adubos usados em excesso, e até a poluição de rios: alguns fertilizantes escoam para os recursos hídricos, geralmente próximos,e isso faz-se propositalmente para ajudar na irrigação Os processos produtivos oriundos da revolução nunca obtiveram redução nos custos de produção. Antes deste processo de corrosão da agricultura camponesa, a produção baseava-se em insumos internos, e obtiam boa produtividade em solos bem manejados. A utilização de insumos externos (fertilizantes, biocidas) comprados a preços altíssimos, não só aumentou os custos de produção como o deixou extremamente endividado.As conseqüências do aumento significativo na produção de alimentos ocasionaram também um crescimento geométrico na fome.
Calcula-se que no mundo contemporâneo cerca de 2 bilhões de pessoas enfrentam diariamente o desprovimento total ou parcial de alimentos, o último corresponde àquelas pessoas que não ingerem a quantidade mínima de calorias diárias de 2.500 (calorias). Esse problema é conseqüência do “desvio” da produção, ou seja, os alimentos produzidos em países subdesenvolvidos não atendem, em muitos casos, o mercado interno e sim o mercado externo, direcionando para países desenvolvidos. Outro fator determinante é a produção de grãos usados para alimentar animais.
quarta-feira, 17 de março de 2010
Trabalho em grupo da Terceira Revolução Industrial
1º tópico – As bases:
Logo após a Segunda Grande Guerra, a economia internacional começou a passar por profundas transformações. Elas caracterizam a Terceira Revolução Industrial, diferenciando-a das duas anteriores, uma vez que engloba mudanças que vão muito além das transformações industriais.
Parece coerente dizer que conhecimentos científicos/tecnológicos, instituições adequadas, empresas e mão-de-obra qualificada são as bases da Era da Informação. Por outro lado, deve-se considerar que o ingrediente primordial não é um cenário cultural ou institucional específico, mas a sinergia de informações com a produção industrial e aplicações comerciais. Isso contradiz a idéia da possibilidade de inovação sem ocupação do espaço geográfico (localidade geográfica).
É certo que foi o Estado, e não "empreendedores de garagens", quem deu início à revolução da tecnologia da informação, já que a interface entre os programas de macropesquisa promovidos pelo governo e a inovação descentralizada em uma cultura de criatividade tecnológica é que permitiu o florescimento das tecnologias da informação e comunicação globalizadas.
2º tópico – Principais mudanças:
O impacto das novas tecnologias da Terceira Revolução Industrial não se restringe apenas às indústrias, mas afeta as empresas comerciais, as prestadoras de serviços e, até mesmo, o cotidiano das pessoas comuns. Ou seja, trata-se de uma revolução muito mais abrangente. Em termos de magnitude e abrangência, a Terceira Revolução Industrial não se restringe a alguns países europeus, aos EUA e ao Japão, mas se espalha pelo mundo todo. É causa e, ao mesmo tempo, conseqüência da globalização. Nessa etapa ou fase produtiva, todos os conhecimentos gerados em pesquisas são repassados quase que simultaneamente para o desenvolvimento industrial.
Na atual fase da revolução, o modo de produção difere tanto da produção artesanal - em que os trabalhadores, com o uso de ferramentas manuais, fabricam cada produto, um de cada vez, de acordo com as especificações do comprador - quanto da produção industrial ou em massa - na qual os trabalhadores operam equipamentos que produzem produtos padronizados e em grandes quantidades. Na fase contemporânea da Revolução Industrial, busca-se combinar as vantagens das produções artesanal e industrial, evitando o alto custo da primeira e a inflexibilidade da última. A produção usa metade do esforço humano na fábrica, metade do espaço físico e há investimentos maciços em equipamentos.
3º tópico – Principais consequências: (positivas)
Os avanços da robótica e da engenharia genética são incorporados ao processo produtivo, que depende cada vez menos da mão-de-obra e cada vez mais de alta tecnologia, pautada por um princípio básico: a produção deve combinar novas técnicas com máquinas cada vez mais sofisticadas, a fim de produzir mais com menos recursos e menos mão-de-obra.
Essa nova fase produtiva não se limita a produtos de pouco valor agregado, como nas revoluções industriais anteriores, pelo contrário, o conhecimento inserido, no qual foram gastos anos de estudos e pesquisas, agregam elevados valores no produto final, mesmo que tenha sido gastos pouca quantidade de matéria-prima. Com a aplicação das novas descobertas científicas no processo produtivo, ocorre a ascensão de atividades que empregam alta tecnologia. Como exemplos, temos a informática, que produz computadores e softwares; a microeletrônica, que fabrica chips, transistores e produtos eletrônicos; a robótica, que cria robôs para uso industrial; as telecomunicações, que viabilizam as transmissões de rádio e televisão, a telefonia fixa e móvel e a Internet; a indústria aeroespacial, que fabrica satélites artificiais e aviões; e a biotecnologia, que produz medicamentos, plantas e animais manipulados geneticamente.
Multinacionais, também conhecidas como transnacionais, são empresas que possuem matriz num país e possuem atuação em diversos países. São grandes empresas que instalam filiais em outros países em busca de mercado consumidor, energia, matéria-prima e mão-de-obra baratas.
As multinacionais surgiram no final do século XIX, mas conseguiram realmente se desenvolverem após a Segunda Guerra Mundial.
As empresas multinacionais hoje exercem grandes influências no comércio mundial.
Estas empresas costumam produzir produtos para comercializar nos países em que atuam ou até mesmo para enviar produtos para serem vendidos no país de origem ou outros países. Dentro do contexto atual da globalização, é muito comum às empresas multinacionais produzirem cada parte de um produto em países diferentes, com o objetivo de reduzir custos de produção.
A entrada de empresas multinacionais num país é algo positivo, pois gera empregos e desenvolvimento. Porém, grandes partes do lucro obtido por estas empresas são enviadas para a matriz. Estas empresas mantêm seus centros de decisão financeiros em paraísos fiscais, para se livrarem de impostos nos seus países de origem, além disso, as multinacionais alteram seus balanços matrimoniais nos países onde eles têm matrizes.
Este tipo de corporação instala-se, produz e vende seus serviços em vários países no mundo e por causa de sua economia de grande escala, busca sempre obter custos relativamente baixos e o maior lucro possível.
Empresas multinacionais estão em busca de jovens profissionais por meio de seus programas de estágio e treinamento. Levantamento realizado pelo Jornal da Tarde em dez grandes companhias detectou mais de 600 oportunidades para quem procura entrar no mercado como estagiário ou trainee.
O mercado de trabalho é formado principalmente por multinacionais, e envolve empresas que operam poços de petróleo, como a Petrobrás e Shell, empresas que fornecem serviços e equipamentos para as operadoras, como a Halliburton, e fabricantes de equipamentos. Refinarias e transportadoras também contratam esses profissionais.
(negativas)
Hoje, um fantasma ronda a vida dos trabalhadores: o desemprego. Para muitos estudiosos, trata-se de um desemprego estrutural, isto é, causado pelas transformações que vêm ocorrendo no padrão ou modelo de desenvolvimento produtivo e tecnológico que predomina nos países capitalistas avançados. Essas transformações apresentam diferenças nos países onde ocorrem mas, de qualquer forma, estão alterando a organização do processo produtivo e do trabalho em todos eles e no resto do mundo também. E tais mudanças afetam o conjunto do mundo do trabalho. À primeira vista, os robôs ou as novas tecnologias de produção parecem ser os únicos e mais cruéis causadores desse desemprego. No entanto, existem outras razões de ordem econômica, social, institucional e geopolítica que, associadas à tecnologia, formam um conjunto que explica melhor aquilo que, para alguns analistas, significaria até mesmo o fim de uma sociedade organizada com base no trabalho.
O aumento da concorrência internacional gerado pela Globalização obriga as empresas a cortarem custos diminuindo os preços. Como os países mais ricos possuem altos salários, as empresas procuram instalar suas fábricas em locais que possuam mão-de-obra barata e abundante. Com isso há uma transferência de empregos dos países mais ricos para os mais pobres. Além disso, esses países mais pobres apresentam, em um geral, ausência de legislação de proteção ao meio ambiente ou a possibilidade de burlar essa norma, caso ela exista.
O meio ambiente, em todos os seus componentes, tem sido e continuará cada vez mais sendo afetado pelo processo de globalização da economia. Os impactos da globalização da economia sobre o meio ambiente decorrem principalmente de seus efeitos sobre os sistemas produtivos e sobre os hábitos de consumo das populações. Alguns desses efeitos têm sido negativos e outros, positivos.
4º tópico - Rumo à 4° Revolução Industrial:
As novas máquinas são capazes de realizar funções que vão desde a extração de matéria-prima até a distribuição do produto final e a realização de serviços. Os computadores e robôs não são usados para criar novos produtos, como os teares a vapor ou os tornos movidos a motor elétrico, mas, sim, para desempenhar atividades antes executadas por pessoas. As empresas multinacionais e de informatização, ao substituírem a mão-de-obra humana, contribuem para a eliminação de postos de trabalho, o que amplia o desemprego. Em muitos ramos, quase desapareceram os operários tradicionais. Em outras palavras, as novas tecnologias de produção, somadas a diversas razões de ordem econômica e social, podem levar ao fim de uma sociedade organizada com base no trabalho humano. Vale lembrar que, atualmente, o mundo ruma na direção da Quarta Revolução Industrial. Estamos ingressando numa revolução que mobiliza as ciências da vida, sob a forma da biotecnologia, assim como várias áreas das ciências exatas e de outros ramos do conhecimento, e que responde pelo nome de nanociência ou nanotecnologia.
5º tópico - Conclusão:
A terceira Revolução Industrial mudou vários aspectos no mundo, com ela houve uma grande evolução tecnológica, dando origem a novos tipos de produtos, novos modos de produção;
Ela não surgiu do nada, mas sim, através de grandes evoluções, grandes mudanças, durante muitos anos de progressos e de muitos estudos e pesquisas avançadas.
Essa Revolução gerou várias consequências: houve o desenvolvimento da tecnologia, a informação e o conhecimento se tornaram extremamente importantes, houve desenvolvimento nos transportes e nas telecomunicações, assim como também houve um aumento no desmatamento e na poluição. Além disso, muitos trabalhadores não conseguem empregos por baixa qualificação, enquanto por outro lado muitos novos empregos surgiram.
Essa inovação de tecnologia não para por aí, estamos rumo a Quarta Revolução Industrial, que trará novos parâmetros para a sociedade e ao longo do tempo muitos progressos.
Logo após a Segunda Grande Guerra, a economia internacional começou a passar por profundas transformações. Elas caracterizam a Terceira Revolução Industrial, diferenciando-a das duas anteriores, uma vez que engloba mudanças que vão muito além das transformações industriais.
Parece coerente dizer que conhecimentos científicos/tecnológicos, instituições adequadas, empresas e mão-de-obra qualificada são as bases da Era da Informação. Por outro lado, deve-se considerar que o ingrediente primordial não é um cenário cultural ou institucional específico, mas a sinergia de informações com a produção industrial e aplicações comerciais. Isso contradiz a idéia da possibilidade de inovação sem ocupação do espaço geográfico (localidade geográfica).
É certo que foi o Estado, e não "empreendedores de garagens", quem deu início à revolução da tecnologia da informação, já que a interface entre os programas de macropesquisa promovidos pelo governo e a inovação descentralizada em uma cultura de criatividade tecnológica é que permitiu o florescimento das tecnologias da informação e comunicação globalizadas.
2º tópico – Principais mudanças:
O impacto das novas tecnologias da Terceira Revolução Industrial não se restringe apenas às indústrias, mas afeta as empresas comerciais, as prestadoras de serviços e, até mesmo, o cotidiano das pessoas comuns. Ou seja, trata-se de uma revolução muito mais abrangente. Em termos de magnitude e abrangência, a Terceira Revolução Industrial não se restringe a alguns países europeus, aos EUA e ao Japão, mas se espalha pelo mundo todo. É causa e, ao mesmo tempo, conseqüência da globalização. Nessa etapa ou fase produtiva, todos os conhecimentos gerados em pesquisas são repassados quase que simultaneamente para o desenvolvimento industrial.
Na atual fase da revolução, o modo de produção difere tanto da produção artesanal - em que os trabalhadores, com o uso de ferramentas manuais, fabricam cada produto, um de cada vez, de acordo com as especificações do comprador - quanto da produção industrial ou em massa - na qual os trabalhadores operam equipamentos que produzem produtos padronizados e em grandes quantidades. Na fase contemporânea da Revolução Industrial, busca-se combinar as vantagens das produções artesanal e industrial, evitando o alto custo da primeira e a inflexibilidade da última. A produção usa metade do esforço humano na fábrica, metade do espaço físico e há investimentos maciços em equipamentos.
3º tópico – Principais consequências: (positivas)
Os avanços da robótica e da engenharia genética são incorporados ao processo produtivo, que depende cada vez menos da mão-de-obra e cada vez mais de alta tecnologia, pautada por um princípio básico: a produção deve combinar novas técnicas com máquinas cada vez mais sofisticadas, a fim de produzir mais com menos recursos e menos mão-de-obra.
Essa nova fase produtiva não se limita a produtos de pouco valor agregado, como nas revoluções industriais anteriores, pelo contrário, o conhecimento inserido, no qual foram gastos anos de estudos e pesquisas, agregam elevados valores no produto final, mesmo que tenha sido gastos pouca quantidade de matéria-prima. Com a aplicação das novas descobertas científicas no processo produtivo, ocorre a ascensão de atividades que empregam alta tecnologia. Como exemplos, temos a informática, que produz computadores e softwares; a microeletrônica, que fabrica chips, transistores e produtos eletrônicos; a robótica, que cria robôs para uso industrial; as telecomunicações, que viabilizam as transmissões de rádio e televisão, a telefonia fixa e móvel e a Internet; a indústria aeroespacial, que fabrica satélites artificiais e aviões; e a biotecnologia, que produz medicamentos, plantas e animais manipulados geneticamente.
Multinacionais, também conhecidas como transnacionais, são empresas que possuem matriz num país e possuem atuação em diversos países. São grandes empresas que instalam filiais em outros países em busca de mercado consumidor, energia, matéria-prima e mão-de-obra baratas.
As multinacionais surgiram no final do século XIX, mas conseguiram realmente se desenvolverem após a Segunda Guerra Mundial.
As empresas multinacionais hoje exercem grandes influências no comércio mundial.
Estas empresas costumam produzir produtos para comercializar nos países em que atuam ou até mesmo para enviar produtos para serem vendidos no país de origem ou outros países. Dentro do contexto atual da globalização, é muito comum às empresas multinacionais produzirem cada parte de um produto em países diferentes, com o objetivo de reduzir custos de produção.
A entrada de empresas multinacionais num país é algo positivo, pois gera empregos e desenvolvimento. Porém, grandes partes do lucro obtido por estas empresas são enviadas para a matriz. Estas empresas mantêm seus centros de decisão financeiros em paraísos fiscais, para se livrarem de impostos nos seus países de origem, além disso, as multinacionais alteram seus balanços matrimoniais nos países onde eles têm matrizes.
Este tipo de corporação instala-se, produz e vende seus serviços em vários países no mundo e por causa de sua economia de grande escala, busca sempre obter custos relativamente baixos e o maior lucro possível.
Empresas multinacionais estão em busca de jovens profissionais por meio de seus programas de estágio e treinamento. Levantamento realizado pelo Jornal da Tarde em dez grandes companhias detectou mais de 600 oportunidades para quem procura entrar no mercado como estagiário ou trainee.
O mercado de trabalho é formado principalmente por multinacionais, e envolve empresas que operam poços de petróleo, como a Petrobrás e Shell, empresas que fornecem serviços e equipamentos para as operadoras, como a Halliburton, e fabricantes de equipamentos. Refinarias e transportadoras também contratam esses profissionais.
(negativas)
Hoje, um fantasma ronda a vida dos trabalhadores: o desemprego. Para muitos estudiosos, trata-se de um desemprego estrutural, isto é, causado pelas transformações que vêm ocorrendo no padrão ou modelo de desenvolvimento produtivo e tecnológico que predomina nos países capitalistas avançados. Essas transformações apresentam diferenças nos países onde ocorrem mas, de qualquer forma, estão alterando a organização do processo produtivo e do trabalho em todos eles e no resto do mundo também. E tais mudanças afetam o conjunto do mundo do trabalho. À primeira vista, os robôs ou as novas tecnologias de produção parecem ser os únicos e mais cruéis causadores desse desemprego. No entanto, existem outras razões de ordem econômica, social, institucional e geopolítica que, associadas à tecnologia, formam um conjunto que explica melhor aquilo que, para alguns analistas, significaria até mesmo o fim de uma sociedade organizada com base no trabalho.
O aumento da concorrência internacional gerado pela Globalização obriga as empresas a cortarem custos diminuindo os preços. Como os países mais ricos possuem altos salários, as empresas procuram instalar suas fábricas em locais que possuam mão-de-obra barata e abundante. Com isso há uma transferência de empregos dos países mais ricos para os mais pobres. Além disso, esses países mais pobres apresentam, em um geral, ausência de legislação de proteção ao meio ambiente ou a possibilidade de burlar essa norma, caso ela exista.
O meio ambiente, em todos os seus componentes, tem sido e continuará cada vez mais sendo afetado pelo processo de globalização da economia. Os impactos da globalização da economia sobre o meio ambiente decorrem principalmente de seus efeitos sobre os sistemas produtivos e sobre os hábitos de consumo das populações. Alguns desses efeitos têm sido negativos e outros, positivos.
4º tópico - Rumo à 4° Revolução Industrial:
As novas máquinas são capazes de realizar funções que vão desde a extração de matéria-prima até a distribuição do produto final e a realização de serviços. Os computadores e robôs não são usados para criar novos produtos, como os teares a vapor ou os tornos movidos a motor elétrico, mas, sim, para desempenhar atividades antes executadas por pessoas. As empresas multinacionais e de informatização, ao substituírem a mão-de-obra humana, contribuem para a eliminação de postos de trabalho, o que amplia o desemprego. Em muitos ramos, quase desapareceram os operários tradicionais. Em outras palavras, as novas tecnologias de produção, somadas a diversas razões de ordem econômica e social, podem levar ao fim de uma sociedade organizada com base no trabalho humano. Vale lembrar que, atualmente, o mundo ruma na direção da Quarta Revolução Industrial. Estamos ingressando numa revolução que mobiliza as ciências da vida, sob a forma da biotecnologia, assim como várias áreas das ciências exatas e de outros ramos do conhecimento, e que responde pelo nome de nanociência ou nanotecnologia.
5º tópico - Conclusão:
A terceira Revolução Industrial mudou vários aspectos no mundo, com ela houve uma grande evolução tecnológica, dando origem a novos tipos de produtos, novos modos de produção;
Ela não surgiu do nada, mas sim, através de grandes evoluções, grandes mudanças, durante muitos anos de progressos e de muitos estudos e pesquisas avançadas.
Essa Revolução gerou várias consequências: houve o desenvolvimento da tecnologia, a informação e o conhecimento se tornaram extremamente importantes, houve desenvolvimento nos transportes e nas telecomunicações, assim como também houve um aumento no desmatamento e na poluição. Além disso, muitos trabalhadores não conseguem empregos por baixa qualificação, enquanto por outro lado muitos novos empregos surgiram.
Essa inovação de tecnologia não para por aí, estamos rumo a Quarta Revolução Industrial, que trará novos parâmetros para a sociedade e ao longo do tempo muitos progressos.
Megacidade
Megacidade é o termo normalmente empregado para se definir uma cidade que sedia uma aglomeração urbana com mais de dez milhões de habitantes e que esteja dotada de um rápido processo de urbanização. As megacidades atuais englobam mais de um décimo da população urbana mundial e, tal como todas as grandes metrópoles que antes surgiram, polarizam sobremaneira o comércio, a cultura, o conhecimento e a indústria.
O termo megacidade surgiu em meados da década de 1990, quando especialistas da Organização das Nações Unidas (ONU) observaram que algumas estavam aumentando seus contingentes populacionais de forma muito mais acentuada do que outras, em especial nos países subdesenvolvidos.
As megacidades nos países subdesenvolvidos são fortes pólos de atração de população e tendem a ter seus problemas econômicos e sociais agravados. As perspectivas são de que nessas nações tenhamos, já na próxima década, as maiores aglomerações urbanas do planeta. Dessa forma, as metrópoles dos países desenvolvidos serão superadas por centros urbanos muito populosos como Lagos, na Nigéria; Karachi, no Paquistão, e Daca, em Bangladesh. Esse enorme contingente populacional não será atendido em suas necessidades básicas de moradia, transporte, educação, saúde, emprego, o que aumentará significativamente a miséria nessas regiões.No Brasil, apenas São Paulo e Rio de Janeiro, com cerca de 19,6 e 11,8 milhões de habitantes em suas regiões metropolitanas, respectivamente, enquadram-se nesse contexto.
O termo megacidade surgiu em meados da década de 1990, quando especialistas da Organização das Nações Unidas (ONU) observaram que algumas estavam aumentando seus contingentes populacionais de forma muito mais acentuada do que outras, em especial nos países subdesenvolvidos.
As megacidades nos países subdesenvolvidos são fortes pólos de atração de população e tendem a ter seus problemas econômicos e sociais agravados. As perspectivas são de que nessas nações tenhamos, já na próxima década, as maiores aglomerações urbanas do planeta. Dessa forma, as metrópoles dos países desenvolvidos serão superadas por centros urbanos muito populosos como Lagos, na Nigéria; Karachi, no Paquistão, e Daca, em Bangladesh. Esse enorme contingente populacional não será atendido em suas necessidades básicas de moradia, transporte, educação, saúde, emprego, o que aumentará significativamente a miséria nessas regiões.No Brasil, apenas São Paulo e Rio de Janeiro, com cerca de 19,6 e 11,8 milhões de habitantes em suas regiões metropolitanas, respectivamente, enquadram-se nesse contexto.
Cidade global
Cidade global (também chamado de cidade mundial) é uma cidade considerada um ponto importante no sistema econômico global. O conceito vem dos estudos urbanos e da geografia e se assenta na ideia de que a globalização criou, facilitou e promulgou locais geográficos estratégicos de acordo com uma hierarquia de importância para o funcionamento do sistema global de finanças e comércio. A mais complexa dessas entidades é a "cidade global", através da qual as relações vinculativas de uma cidade têm efeito direto e tangível sobre assuntos globais através de meios sócio-econômicos.
Cidade global, porém, é termo usado quando fazemos uma análise qualitativa da cidade, referindo-nos ao seu grau de influência sobre outros centros urbanos em diferentes partes do globo. Isso significa que uma cidade global caracteriza-se como uma metrópole, porém sua área de influência não é apenas uma região, ou mesmo um país, mas uma parte considerável de nosso planeta. É por isso que as cidades globais também são denominadas metrópoles mundiais.
A expressão "cidade global", em oposição à megacidade, foi introduzida por Saskia Sassen, em referência a Londres, Nova York e Tóquio, em sua obra de 1991 "A Cidade Global". O termo "cidade mundial" já tinha sido usado por Patrick Geddes, em 1915, para descrever as cidades que controlam uma quantidade desproporcional de datas de negócios globais. Depois dele Peter Hall, em sua obra The World Cities (1966) usou uma série de critérios para definir as cidades que ocupam o topo da hierarquia urbana mundial. Vinte anos depois, John Friedmann lançou The World City Hypothesis e indicou as cidades que comandavam a economia global.
Algumas características básicas de cidades globais são:
.Familiaridade internacional: uma pessoa diria Paris, e não Paris, França.
.Influência e ativa participação em eventos internacionais. Por exemplo, a cidade de Nova Iorque sedia a Organização das Nações Unidas, e em Bruxelas se encontram as sedes da Organização do Tratado do Atlântico Norte e da União Européia.
.Uma grande população, onde a cidade global é centro de uma área metropolitana de pelo menos um milhão de habitantes, muitas vezes, tendo vários milhões de habitantes.
.Um aeroporto internacional de grande porte, que serve como base para várias linhas aéreas internacionais.
.Um sistema avançado e eficiente de transportes. Isto inclui vias expressas, rodovias e transporte público.
.Sedes de grandes companhias, como conglomerados e multinacionais.
.Uma bolsa de valores que possua influência na economia mundial.
.Presença de redes multinacionais e instituições financeiras de grande porte.
.Infra-estrutura avançada de comunicações.
.Presença de grandes instituições de artes como museus.
.Grande influência econômica no mundo.
Cidade global, porém, é termo usado quando fazemos uma análise qualitativa da cidade, referindo-nos ao seu grau de influência sobre outros centros urbanos em diferentes partes do globo. Isso significa que uma cidade global caracteriza-se como uma metrópole, porém sua área de influência não é apenas uma região, ou mesmo um país, mas uma parte considerável de nosso planeta. É por isso que as cidades globais também são denominadas metrópoles mundiais.
A expressão "cidade global", em oposição à megacidade, foi introduzida por Saskia Sassen, em referência a Londres, Nova York e Tóquio, em sua obra de 1991 "A Cidade Global". O termo "cidade mundial" já tinha sido usado por Patrick Geddes, em 1915, para descrever as cidades que controlam uma quantidade desproporcional de datas de negócios globais. Depois dele Peter Hall, em sua obra The World Cities (1966) usou uma série de critérios para definir as cidades que ocupam o topo da hierarquia urbana mundial. Vinte anos depois, John Friedmann lançou The World City Hypothesis e indicou as cidades que comandavam a economia global.
Algumas características básicas de cidades globais são:
.Familiaridade internacional: uma pessoa diria Paris, e não Paris, França.
.Influência e ativa participação em eventos internacionais. Por exemplo, a cidade de Nova Iorque sedia a Organização das Nações Unidas, e em Bruxelas se encontram as sedes da Organização do Tratado do Atlântico Norte e da União Européia.
.Uma grande população, onde a cidade global é centro de uma área metropolitana de pelo menos um milhão de habitantes, muitas vezes, tendo vários milhões de habitantes.
.Um aeroporto internacional de grande porte, que serve como base para várias linhas aéreas internacionais.
.Um sistema avançado e eficiente de transportes. Isto inclui vias expressas, rodovias e transporte público.
.Sedes de grandes companhias, como conglomerados e multinacionais.
.Uma bolsa de valores que possua influência na economia mundial.
.Presença de redes multinacionais e instituições financeiras de grande porte.
.Infra-estrutura avançada de comunicações.
.Presença de grandes instituições de artes como museus.
.Grande influência econômica no mundo.
terça-feira, 16 de março de 2010
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Primeira Revolução Industrial
A Primeira Revolução Industrial ocorreu na Inglaterra no final do século XVIII início do século XIX, logo mais outros países como França, Bélgica, Holanda, Rússia, Alemanha e Estados Unidos ingressaram nesse novo modelo de produção industrial.
O pioneirismo da Inglaterra pode ser explicado pela aplicação de uma política econômica liberal desde meados do século XVIII, além disso, a burguesia inglesa tinha capital suficiente para financiar as fábricas, adquirir matérias-primas e máquinas e contratar empregados.
Essa revolução ficou caracterizada por duas importantes invenções que propunham uma reviravolta no setor produtivo e de transportes, a ciência descobriu a utilidade do carvão como meio de fonte de energia e a partir daí desenvolveram simultaneamente a máquina a vapor e a locomotiva. Ambos foram determinantes para dinamizar o transporte de matéria-prima, pessoas e distribuição de mercadorias, em suma dando um novo panorama aos meios de se locomover e produzir. Além disso, houve um avanço da mecanização, ainda que a divisão de trabalho tenha um papel de suma importância. Significa dizer que não se trata de dividir o trabalho até a mecanização, mas sim de substituir métodos artesanais por mecanizados, concomitantemente ao desenvolvimento dos mesmos: a divisão do trabalho passa a ser determinada pela própria mecanização. Com a mecanização a vapor, os empresários intensificavam seus ganhos de produtividade em relação a produção artesanal, que era possível negligenciar a organização do trabalho.
Um dos primeiros ramos industriais a usufruir a nova tecnologia da máquina a vapor foi a produção têxtil que antes da revolução era desenvolvida de forma artesanal.
A utilização de máquinas nas indústrias, que desempenhavam grande força e agilidade movida à energia do carvão, proporcionou uma produtividade extremamente dinâmica, com isso a indústria se tornou uma alternativa de trabalho, nesse momento milhares de pessoas deixaram o campo em direção às cidades.
A partir desse crescimento populacional os centros urbanos ficaram saturados, modificando de maneira drástica a configuração da paisagem urbana, as cidades não absorveram o fluxo de pessoas de forma planejada, com isso surgiram bairros marginalizados compostos por trabalhadores pobres.
O pioneirismo da Inglaterra pode ser explicado pela aplicação de uma política econômica liberal desde meados do século XVIII, além disso, a burguesia inglesa tinha capital suficiente para financiar as fábricas, adquirir matérias-primas e máquinas e contratar empregados.
Essa revolução ficou caracterizada por duas importantes invenções que propunham uma reviravolta no setor produtivo e de transportes, a ciência descobriu a utilidade do carvão como meio de fonte de energia e a partir daí desenvolveram simultaneamente a máquina a vapor e a locomotiva. Ambos foram determinantes para dinamizar o transporte de matéria-prima, pessoas e distribuição de mercadorias, em suma dando um novo panorama aos meios de se locomover e produzir. Além disso, houve um avanço da mecanização, ainda que a divisão de trabalho tenha um papel de suma importância. Significa dizer que não se trata de dividir o trabalho até a mecanização, mas sim de substituir métodos artesanais por mecanizados, concomitantemente ao desenvolvimento dos mesmos: a divisão do trabalho passa a ser determinada pela própria mecanização. Com a mecanização a vapor, os empresários intensificavam seus ganhos de produtividade em relação a produção artesanal, que era possível negligenciar a organização do trabalho.
Um dos primeiros ramos industriais a usufruir a nova tecnologia da máquina a vapor foi a produção têxtil que antes da revolução era desenvolvida de forma artesanal.
A utilização de máquinas nas indústrias, que desempenhavam grande força e agilidade movida à energia do carvão, proporcionou uma produtividade extremamente dinâmica, com isso a indústria se tornou uma alternativa de trabalho, nesse momento milhares de pessoas deixaram o campo em direção às cidades.
A partir desse crescimento populacional os centros urbanos ficaram saturados, modificando de maneira drástica a configuração da paisagem urbana, as cidades não absorveram o fluxo de pessoas de forma planejada, com isso surgiram bairros marginalizados compostos por trabalhadores pobres.
Segunda Revolução Industrial
A Segunda Revolução Industrial, iniciada na segunda metade do século XIX (c. 1850 - 1870), foi uma segunda fase da Revolução Industrial, envolvendo uma série de desenvolvimentos dentro da indústria química, elétrica, de petróleo e de aço. Outros progressos essenciais nesse período incluem a introdução de navios de aço movidos a vapor, o desenvolvimento do avião, a produção em massa de bens de consumo, o enlatamento de comidas, refrigeração mecânica e outras técnicas de preservação e a invenção do telefone eletromagnético.
Nessa nova etapa, o emprego da energia elétrica, o uso do motor à explosão, os corantes sintéticos e a invenção do telégrafo estipularam a exploração de novos mercados e a aceleração do ritmo industrial. Dessa forma, percebemos que vários cientistas passaram a se debruçar na elaboração de teorias e máquinas capazes de reduzir os custos e o tempo de fabricação de produtos que pudessem ser consumidos em escalas cada vez maiores.
O petróleo, que antes tinha somente uso para o funcionamento de sistemas de iluminação, passou a ter uma nova utilidade com a invenção do motor à combustão. Com isso, ao lado da eletricidade, este mineral passou a estabelecer um ritmo de produção mais acelerado. Sob tal aspecto, não podemos deixar de destacar outras descobertas empreendias no campo da química que também contribuíram para essa nova etapa do capitalismo industrial.
Com relação aos transportes, podemos ver que as novas fontes de energia e a produção do aço permitiram a concepção de meios de locomoção mais ágeis e baratos. Durante o século XIX, a construção de estradas de ferro foi o ramo de transporte que mais cresceu. Por meio dessas inovações, as indústrias puderam alcançar lucros cada vez maiores e dinamizar o processo que se dava entre a obtenção da matéria-prima e a vendagem do produto ao consumidor final. Ao mesmo tempo, o controle mais específico sobre os gastos permitiram o cálculo preciso das margens de lucro a serem obtidas com um determinado artigo industrial. Dessa forma, o capitalismo rompia novas fronteiras e incidia diretamente na aceleração da economia mundial.
Nessa nova etapa, o emprego da energia elétrica, o uso do motor à explosão, os corantes sintéticos e a invenção do telégrafo estipularam a exploração de novos mercados e a aceleração do ritmo industrial. Dessa forma, percebemos que vários cientistas passaram a se debruçar na elaboração de teorias e máquinas capazes de reduzir os custos e o tempo de fabricação de produtos que pudessem ser consumidos em escalas cada vez maiores.
O petróleo, que antes tinha somente uso para o funcionamento de sistemas de iluminação, passou a ter uma nova utilidade com a invenção do motor à combustão. Com isso, ao lado da eletricidade, este mineral passou a estabelecer um ritmo de produção mais acelerado. Sob tal aspecto, não podemos deixar de destacar outras descobertas empreendias no campo da química que também contribuíram para essa nova etapa do capitalismo industrial.
Com relação aos transportes, podemos ver que as novas fontes de energia e a produção do aço permitiram a concepção de meios de locomoção mais ágeis e baratos. Durante o século XIX, a construção de estradas de ferro foi o ramo de transporte que mais cresceu. Por meio dessas inovações, as indústrias puderam alcançar lucros cada vez maiores e dinamizar o processo que se dava entre a obtenção da matéria-prima e a vendagem do produto ao consumidor final. Ao mesmo tempo, o controle mais específico sobre os gastos permitiram o cálculo preciso das margens de lucro a serem obtidas com um determinado artigo industrial. Dessa forma, o capitalismo rompia novas fronteiras e incidia diretamente na aceleração da economia mundial.
Terceira Revolução Industrial
A Terceira Revolução Industrial apresenta processos tecnológicos decorrentes de uma integração física entre ciência e produção, também chamada de revolução tecnocientífica. Ela permitiu o desenvolvimento de atividades na indústria que aplicam tecnologias de ponta em todas as etapas produtivas. A produção de tecnologias é um ramo que apresenta como um dos mais promissores no âmbito global.
Os avanços da robótica e da engenharia genética são incorporados ao processo produtivo, que depende cada vez menos da mão-de-obra e cada vez mais de alta tecnologia, pautada por um princípio básico: a produção deve combinar novas técnicas com máquinas cada vez mais sofisticadas, a fim de produzir mais com menos recursos e menos mão-de-obra.
Essa nova fase produtiva não se limita a produtos de pouco valor agregado, como nas revoluções industriais anteriores, pelo contrário, o conhecimento inserido, no qual foram gastos anos de estudos e pesquisas, agregam elevados valores no produto final, mesmo que tenha sido gastos pouca quantidade de matéria-prima. Nesse sentido, as atividades que mais se destacam no mercado estão vinculadas à produção de computadores, softwares, microeletrônica, chips, transistores, circuitos eletrônicos, além da robótica com grande aceitação nas indústrias, telecomunicações, informática em geral. Destacam-se ainda a expansão de transmissores de rádio e televisão, telefonia fixa, móvel e internet, indústria aeroespacial, biotecnologia e muitas outras inovações.
No mundo capitalista, a inserção de tecnologias e o aprimoramento constante da mesma promovem uma dinamização produtiva, intensifica o trabalho, cria produtos e mercadorias de maior qualidade para concorrer em um mercado cada vez mais competitivo, gera diminuição de custos. Esse processo desencadeia uma enorme acumulação de capitais pelos donos dos meios de produção que posteriormente serão usados para realizar investimentos no desenvolvimento de novos produtos e na geração de inéditas tecnologias de ponta, sempre a serviço da indústria.
Os avanços da robótica e da engenharia genética são incorporados ao processo produtivo, que depende cada vez menos da mão-de-obra e cada vez mais de alta tecnologia, pautada por um princípio básico: a produção deve combinar novas técnicas com máquinas cada vez mais sofisticadas, a fim de produzir mais com menos recursos e menos mão-de-obra.
Essa nova fase produtiva não se limita a produtos de pouco valor agregado, como nas revoluções industriais anteriores, pelo contrário, o conhecimento inserido, no qual foram gastos anos de estudos e pesquisas, agregam elevados valores no produto final, mesmo que tenha sido gastos pouca quantidade de matéria-prima. Nesse sentido, as atividades que mais se destacam no mercado estão vinculadas à produção de computadores, softwares, microeletrônica, chips, transistores, circuitos eletrônicos, além da robótica com grande aceitação nas indústrias, telecomunicações, informática em geral. Destacam-se ainda a expansão de transmissores de rádio e televisão, telefonia fixa, móvel e internet, indústria aeroespacial, biotecnologia e muitas outras inovações.
No mundo capitalista, a inserção de tecnologias e o aprimoramento constante da mesma promovem uma dinamização produtiva, intensifica o trabalho, cria produtos e mercadorias de maior qualidade para concorrer em um mercado cada vez mais competitivo, gera diminuição de custos. Esse processo desencadeia uma enorme acumulação de capitais pelos donos dos meios de produção que posteriormente serão usados para realizar investimentos no desenvolvimento de novos produtos e na geração de inéditas tecnologias de ponta, sempre a serviço da indústria.
Assinar:
Postagens (Atom)