O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é um índice que serve de comparação entre os países, com objetivo de medir o grau de desenvolvimento econômico e a qualidade de vida oferecida à população. Este índice é calculado com base em dados econômicos e sociais. O IDH vai de 0 (nenhum desenvolvimento humano) a 1 (desenvolvimento humano total). Quanto mais próximo de 1, mais desenvolvido é o país. Este índice também é usado para apurar o desenvolvimento de cidades, estados e regiões.
O índice foi desenvolvido em 1990 pelos economistas Amartya Sen e Mahbub ul Haq, e vem sendo usado desde 1993 pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento no seu relatório anual.
Todo ano, os países membros da ONU são classificados de acordo com essas medidas.
No cálculo do IDH são computados os seguintes fatores: educação (taxas de alfabetização e escolarização), longevidade (expectativa de vida da população) e renda (PIB per capita).
Índice de educação: Para avaliar a dimensão da educação o cálculo do IDH considera dois indicadores. O primeiro, com peso dois, é a taxa de alfabetização de pessoas com 15 anos ou mais de idade — na maioria dos países, uma criança já concluiu o primeiro ciclo de estudos (no Brasil, o Ensino Fundamental) antes dessa idade. Por isso a medição do analfabetismo se dá, tradicionalmente a partir dos 15 anos. O segundo indicador é a taxa de escolarização: somatório das pessoas, independentemente da idade, matriculadas em algum curso, seja ele fundamental, médio ou superior, dividido pelo total de pessoas entre 7 e 22 anos da localidade. Também entram na contagem os alunos supletivo, de classes de aceleração e de pós-graduação universitária, nesta área também está incluído o sistema de equivalências Rvcc ou Crvcc, apenas classes especiais de alfabetização são descartadas para efeito do cálculo.
Longevidade: O item longevidade é avaliado considerando a esperança de vida ao nascer. Esse indicador mostra a quantidade de anos que uma pessoa nascida em uma localidade, em um ano de referência, deve viver. Ocultamente, há uma sintetização das condições de saúde e de salubridade no local, já que a expectativa de vida é fortemente influenciada pelo número de mortes precoces.
Renda: A renda é calculada tendo como base o PIB per capita (por pessoa) do país. Como existem diferenças entre o custo de vida de um país para o outro, a renda medida pelo IDH é em dólar PPC (Paridade do Poder de Compra), que elimina essas diferenças.
Classificação de acordo com o IDH:
Quando o IDH de um país está entre 0 e 0,499, é considerado baixo – país de desenvolvimento baixo (subdesenvolvido)
Quando o IDH de um país está entre 0,500 e 0,799, é considerado médio – país de desenvolvimento médio (em desenvolvimento)
Quando o IDH de um país está entre 0,800 e 0,899, é considerado elevado – país de desenvolvimento alto (em desenvolvimento)
Quando o IDH de um país está entre 0,900 e 1, é considerado muito elevado – país de desenvolvimento muito alto (desenvolvido)
De acordo com dados de 2007 (publicados em 2009), o IDH do Brasil é 0,813. Embora apresente deficiências no sistema educacional, o IDH do Brasil é considerado de médio para alto, pois o país vem apresentando bons resultados econômicos. A expectativa de vida em nosso país também tem aumentado, colaborando para o índice. Na área de educação, o Brasil tem melhor desempenho que a média mundial e regional. No relatório 2007, o país ficou com um índice de alfabetização adulta de 88,6%. Na área de longevidade, o Brasil vem conquistando grandes avanços nos últimos anos. A expectativa do Brasil é, atualmente, de 72,4 anos. Por fim, também a renda influi no cálculo do desenvolvimento humano, sendo no que o Brasil mais precisa melhorar. O último relatório das nações unidas apresenta um PIB per capita (PPC) de US$ 8,402.
Colocação no Ranking de IDH de alguns países:(Dados referente a 2008 divulgados no PNUD de 2009)
1º - Noruega - 0,971 2º - Austrália - 0,970 3º - Islândia - 0,969 4º - Canadá - 0,966 5º - Irlanda - 0,965 6º - Países Baixos - 0,964 7º - Suécia - 0,963 8º - França - 0,961 9º - Suíça - 0,960 10º - Japão - 0,960 13º - Estados Unidos - 0,956 75º - Brasil - 0,813
sexta-feira, 23 de abril de 2010
terça-feira, 6 de abril de 2010
Revolução Verde
Revolução verde refere-se à invenção e disseminação de novas sementes e práticas agrícolas que permitiram um vasto aumento na produção agrícola em países menos desenvolvidos durante as décadas de 60 e 70. Ela foi criada pela Fundação Rockefeller. O agrônomo da Fundação Rockefeller, Norman Borlaug, ganhou o Prêmio Nobel da Paz pelo seu trabalho.
Esse nome é derivado de grandes evoluções tecnológicas que favoreceram a mecanização e modernização de todo o processo produtivo agrícola, além dos implementos, foi implantada no campo uma série de técnicas de cultivo, utilização de insumos como defensivos, fertilizantes entre outros, sem contar o surgimento de plantas modificadas geneticamente imune de pragas e adaptadas aos mais distintos climas do mundo.
Após 1950, muitos países do mundo, incluindo o Brasil, introduziram a Revolução Verde, medida essa que tinha como único objetivo intensificar a oferta de alimentos. Apesar do emprego de diversas tecnologias que desencadeou um aumento na oferta de alimentos, a Revolução Verde não resultou em respostas positivas em relação à sua proposta inicial, seus objetivos são muito questionados.
Alguns críticos tem teses de que a Revolução Verde causou grandes impactos ambientais, como destruição de alguns nutrientes do solo pelos adubos usados em excesso, e até a poluição de rios: alguns fertilizantes escoam para os recursos hídricos, geralmente próximos,e isso faz-se propositalmente para ajudar na irrigação Os processos produtivos oriundos da revolução nunca obtiveram redução nos custos de produção. Antes deste processo de corrosão da agricultura camponesa, a produção baseava-se em insumos internos, e obtiam boa produtividade em solos bem manejados. A utilização de insumos externos (fertilizantes, biocidas) comprados a preços altíssimos, não só aumentou os custos de produção como o deixou extremamente endividado.As conseqüências do aumento significativo na produção de alimentos ocasionaram também um crescimento geométrico na fome.
Calcula-se que no mundo contemporâneo cerca de 2 bilhões de pessoas enfrentam diariamente o desprovimento total ou parcial de alimentos, o último corresponde àquelas pessoas que não ingerem a quantidade mínima de calorias diárias de 2.500 (calorias). Esse problema é conseqüência do “desvio” da produção, ou seja, os alimentos produzidos em países subdesenvolvidos não atendem, em muitos casos, o mercado interno e sim o mercado externo, direcionando para países desenvolvidos. Outro fator determinante é a produção de grãos usados para alimentar animais.
Esse nome é derivado de grandes evoluções tecnológicas que favoreceram a mecanização e modernização de todo o processo produtivo agrícola, além dos implementos, foi implantada no campo uma série de técnicas de cultivo, utilização de insumos como defensivos, fertilizantes entre outros, sem contar o surgimento de plantas modificadas geneticamente imune de pragas e adaptadas aos mais distintos climas do mundo.
Após 1950, muitos países do mundo, incluindo o Brasil, introduziram a Revolução Verde, medida essa que tinha como único objetivo intensificar a oferta de alimentos. Apesar do emprego de diversas tecnologias que desencadeou um aumento na oferta de alimentos, a Revolução Verde não resultou em respostas positivas em relação à sua proposta inicial, seus objetivos são muito questionados.
Alguns críticos tem teses de que a Revolução Verde causou grandes impactos ambientais, como destruição de alguns nutrientes do solo pelos adubos usados em excesso, e até a poluição de rios: alguns fertilizantes escoam para os recursos hídricos, geralmente próximos,e isso faz-se propositalmente para ajudar na irrigação Os processos produtivos oriundos da revolução nunca obtiveram redução nos custos de produção. Antes deste processo de corrosão da agricultura camponesa, a produção baseava-se em insumos internos, e obtiam boa produtividade em solos bem manejados. A utilização de insumos externos (fertilizantes, biocidas) comprados a preços altíssimos, não só aumentou os custos de produção como o deixou extremamente endividado.As conseqüências do aumento significativo na produção de alimentos ocasionaram também um crescimento geométrico na fome.
Calcula-se que no mundo contemporâneo cerca de 2 bilhões de pessoas enfrentam diariamente o desprovimento total ou parcial de alimentos, o último corresponde àquelas pessoas que não ingerem a quantidade mínima de calorias diárias de 2.500 (calorias). Esse problema é conseqüência do “desvio” da produção, ou seja, os alimentos produzidos em países subdesenvolvidos não atendem, em muitos casos, o mercado interno e sim o mercado externo, direcionando para países desenvolvidos. Outro fator determinante é a produção de grãos usados para alimentar animais.
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